RECONHECIMENTO SINCERO DA SUA EQUIPE

 


 

Por Christine Kerr

A resposta óbvia - e politicamente correta, é : sim, eu preciso de outras pessoas, não sou uma ilha.

Apesar da resposta racional, muitas vezes nossas ações são no sentido de trabalhar e contar apenas consigo mesmo, já que não dá para confiar em ninguém. Talvez não confiar em ninguém seja meio forte, mas você confia desconfiando e gasta um tempão checando se as pessoas estão fazendo o que foi solicitado. Muitas vezes só diante de um projeto de grande magnitude, você assume de vez que precisa e depende de outros. Seus recursos não são suficientes.

Ao ouvir Almir Klink em uma palestra contar do projeto de navegar até Antártica, chegar lá no tempo correto para ficar como barco preso no gelo na Baia de Dorian por mais de 6 meses e depois seguir viagem, fica claro que ele precisou de ajuda, precisou de outros olhares e expertises. O veleiro Paraty foi construído especialmente para isso, e o reconhecimento que o navegador expressa na sua fala é real. Ele não chegou lá sozinho, inúmeras pessoas trabalharam no projeto, na execução, no planejamento da viagem. Ele divide com a gente a alegria de ter seguido o plano e sentir que não chegou lá sozinho, muita gente estava vibrando com a conquista. A vitória era de cada um que participou.

Pode ser que o projeto que você está envolvido não tenha essa magnitude. O meu também não, mas reconhecer onde sou competente e pedir ajuda para preencher as lacunas tem tornado a vida mais leve e mais significativa.  Que nota você daria para sua confiança e delegação de tarefas?


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