A mulher está presente no mercado de trabalho formal e informal. Na liderança, menos. Mas cada vez ganha mais espaço. Na minha experiência corporativa, vivi a situação de 2 mulheres para 40 homens na diretoria e até 1 só – eu. Por muitos anos, nessa posição de líder num ambiente predominantemente masculino, a mulher se “masculinizou” em termos de postura, a fim de se encaixar. Isso é uma pena, por que homens e mulheres são diferentes e justamente elas podem contribuir ao ambiente da liderança com o que elas têm de melhor, complementando as forças.
A pandemia também acelerou esse processo. Como a mulher passou a ter jornada tripla, trabalhando em casa, tudo junto e misturado, transpareceram no trabalho características femininas que agregam muito e estavam “escondidas”, como a empatia, a percepção humanizada, emocional.
Independente do cargo, a mulher precisa se conhecer e somar suas características próprias ao ambiente de trabalho, sabendo que são valores positivos e um papel colaborativo fantástico. E você que é uma mulher empreendedora, estimule a participação de mais mulheres nesse cenário!
A dica é ter sempre uma mentora, alguém mais experiente, para conversar e compartilhar, alguém que entenda as dores femininas. Por exemplo, alguém que possa trocar ideias de como equilibrar o trabalho, a casa, os filhos, a vida pessoal, alguém que já viveu seus desafios e ajude a desenvolver uma postura profissional melhor. Não tenha vergonha de procurar uma mulher que você admira e pedir ajuda. Geralmente essa pessoa se sentirá honrada com sua atitude. É um aprendizado contínuo.
Christine Kerr para Notícias do Bem, IPP TV em 10/03/2022 - Assista a entrevista completa: https://youtu.be/g5wY3koHtAs
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